A Casa de Chá é uma bela construção criada em Portugal pelo Arquiteto Álvaro Siza.
Analisando o projeto e
baseado nas informações extraídas dos sites archdaily e anjoferi, observei que
o Arquiteto primeiramente analisou os aspectos naturais da área, o clima, a
maré, a vegetação, as formações rochosas e a relação com a cidade e com a
avenida que fica aproximadamente à 300m para que a partir dessa coleta de dados
pudesse criar um projeto que é tão integrado com a paisagem que parece ter
nascido da própria.
O Acesso.
Ele usou dois métodos construtivos,
as plataformas e uma escadaria, desta maneira ele atende a diversos tipos de
público, aqueles que vão de automóvel, bicicleta, motocicleta e os que preferem
ir a pé.
A localização da entrada é
beneficiada pela superposição das pedras brancas que ora mostra, ora esconde a
paisagem dos visitantes.
A entrada está no nível mais
alto, em seguida o átrio com pé direito duplo conecta o salão oeste do
restaurante que está acima das rochas. Já o setor de serviço (cozinha, depósito
e área de funcionários) está semienterrado nos fundos do edifício tendo apenas
uma janela e uma chaminé.
As paredes externas são de
acordo com a topografia do local, já os salões possuem uma vista privilegiada,
sendo o de chá com amplas janelas e o de jantar totalmente envidraçado, levando
um platô externo.
Como o próprio site
archdaily descreve:
“Em ambos salões, as esquadrias são abertas deslizando-se para baixo do
piso, deixando os generosos beirais em continuidade com o teto. Isso cria um
incrível efeito no verão, quando é possível caminhar desde o salão de jantar
diretamente ao mar, fazendo com que o edifício pareça desaparecer.”
Acredito que essa solução de
planta está muito bem resolvida, pois os salões estão situados em um local com
uma vista privilegiada e sendo o setor de serviço fincado nos fundos ele aproveita a
declividade do local. As paredes externas seguindo o contorno natural do
terreno é outra solução que integra mais ainda o projeto à paisagem e a opção
de colocar janelas e vidros favorece mais uma vez a vista para os visitantes.
Paredes de alvenaria
pintadas de branco, pilares de concreto aparente na fachada oeste, madeira
revestindo paredes, tetos, molduras e mobiliário, beirais em madeira rematada
com lâmina de cobre.
Todos são materiais simples
e funcionais, a mistura é foi bem feita tornando assim o projeto mundialmente
reconhecido justamente por essas soluções.
Laje de concreto coberta com
telhas romanas vermelhas, com forro suspenso de madeira.
Ambos os materiais são
apropriados para o local, pois sofrem pouco com a ação da maresia.
Por fim, pude perceber que mesmo
sendo um de seus primeiros projetos, ele usou de recursos básicos da
arquitetura e se apropriou da topografia com bastante sapiência, sendo isso um
dos toques que incrementaram a beleza do seu projeto.
Espero que esta minha análise seja útil para a pesquisa de vocês!
ps: Todas as imagens foram retiradas do site http://www.archdaily.com.br/
Beijo da Say!
Espero que esta minha análise seja útil para a pesquisa de vocês!
ps: Todas as imagens foram retiradas do site http://www.archdaily.com.br/
Beijo da Say!